Eleições 2020 e a Pandemia.

Fato inegável é que o corona vírus mudou nossas vidas, seja no trabalho, na maneira de fazermos compras no supermercado, no formato da educação oferecida e assim por diante.

Isso se aplica também nas eleições municipais deste ano. Milhões de brasileiros deveram escolher o prefeito e os vereadores de suas cidades.

O Tribunal Superior Eleitoral aprovou a votação para o primeiro turno no dia 15 de novembro e o segundo turno para o dia 29 de novembro. Também estendeu o horário da votação em uma hora para evitar aglomerações.

Além disso, as convenções partidárias, para deliberar sobre a escolha de candidatos e coligações, deverão ocorrer de 31 de agosto a 16 de setembro. Já o prazo para registro das candidaturas foi transferida para o dia 26 de setembro.

Com relação à propaganda eleitoral, inclusive na internet, será permitida a partir do dia 27 de setembro, logo após o fim do prazo de registro de candidatura. Já diplomação dos candidatos eleitos deverá ocorrer no dia 18 de dezembro em todo o país e a data da posse 1º de Janeiro de 2021.

Quando se fala nas eleições deste ano uma das preocupações dos eleitores é com uma possível contaminação ao utilizar a urna eletrônica. Segundo alguns especialistas, as chances são baixas. Mas “chances baixas”, não significa que o risco deixa de existir.

Como a biometria não será usada nestas eleições, pois seu uso poderia atrasar a votação e provocar aglomerações. Assim, além do uso da máscara, é bom levar luva descartável e álcool em gel de bolso. Fica o alerta e todo cuidado é pouco.

Se pensarmos nas eleições municipais anteriores, vamos recordar que as campanhas eleitorais tinham seu inicio marcado por eventos nas ruas. Caminhadas de candidatos, comícios e carreatas. Os vereadores levavam seu candidato a prefeito para os seus redutos eleitorais. Era um grande trabalho corpo a corpo, com os cabos eleitorais para ganhar os votos dos eleitores.

Todo esse trabalho que tradicionalmente era feito como nós falamos, fica comprometido mediante o cenário que estamos vivendo neste período de pandemia. Os candidatos vão ter que adaptar suas campanhas a essa nova realidade.

A campanha digital que já era uma tendência, tornou-se uma necessidade e um desafio para os políticos. Nestas eleições é preciso pensar estratégias e conteúdos que consigam disputar a atenção das pessoas na internet. Os marqueteiros vão precisar entender quais temas serão os mais relevantes nesta campanha dentro deste contexto de pandemia.

Todas as campanhas políticas funcionam dentro de uma organização de agendas, onde os candidatos têm alguns temas principais. Neste ano um tema que deve estar presente nas agendas, ou pelo menos deveria, é com relação à questão econômica das famílias frente a um cenário que ninguém tinha vivenciado antes.

É possível observar que alguns políticos vêm adotando uma estratégia chamada “zeladoria”, que significa, demonstrar sua preocupação com o bem estar da população frente esta pandemia, são políticos que assumem seu o papel de líder, que chamam a responsabilidade de governança para si e vão tomando as decisões para o bem maior. Completamente diferentes de outros que tem adotado o discurso do “eu não tenho nada ver com isso” ou “eu não posso fazer nada”.

Frente às mudanças que estamos vivendo, e a essa nova realidade que a pandemia da covid 19 nos impôs, uma coisa é certa, mais do que nunca precisamos exercer o voto consciente. Escolher pessoas (candidatos) preocupados com o bem maior de suas cidades.

Então estude as propostas dos candidatos de seu município e escolha o que “você” considera o melhor para a sua comunidade.

 

 

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